Ela as encontrou na estrada

Quando você olha para elas — olha realmente para elas —, você não vê apenas essas mulheres caminhando. Você as vê se arrastando pela vida. Não porque suas pernas fossem fracas, mas por causa do peso invisível que carregavam: preocupações, exaustão, culpa, doença e medos que ninguém mais podia ver. Elas não sabiam como viver com esperança.

A pastora Monica não as conheceu em uma igreja ou em uma reunião. Ela as conheceu na rua.

Mas ela não estava lá por acaso. Seu coração havia sido preparado, sua voz treinada e seus passos guiados. Como muitos líderes cristãos em toda a Zâmbia, a pastora Monica havia sido equipada pela ShareWord Global em um evento recente chamado Ignite, para levar a mensagem de Jesus para fora das paredes da igreja — para as ruas, casas, hospitais e corações.

Ela não ofereceu uma solução médica ou uma vida sem dor. Ela ofereceu uma pergunta às jovens. E com isso, uma porta aberta para a paz que não depende de um diagnóstico — um tipo de vitória que não é medida por resultados, mas pela rendição.

Com uma voz gentil, ela compartilhou as Escrituras que a ajudaram a superar seus próprios momentos difíceis.

Ela leu Isaías 53:4: “Mas foram as nossas fraquezas que ele carregou; foram as nossas dores que o oprimiam...”. As palavras não soaram como doutrina. Elas pareciam cura — como um bálsamo calmante em feridas que estavam abertas há anos. Algo dentro das irmãs se suavizou, como se elas finalmente tivessem permissão para sentir o peso que carregavam.

Então ela leu Jeremias 30:17: “Eu te restituirei a saúde e curarei as tuas feridas”, diz o Senhor...”. Não era uma promessa médica. Era uma promessa eterna. Uma cura que começa na alma, mesmo quando o corpo ainda está esperando.

A pastora Monica não pregou. Ela ouviu as irmãs. E, quando chegou o momento certo, perguntou se elas conheciam Jesus — não apenas como uma figura religiosa, mas como seu Salvador pessoal. As mulheres se entreolharam. Não, elas não O conheciam dessa forma. Elas não sabiam que podiam se render. Não sabiam que não precisavam carregar o fardo sozinhas.

Ali mesmo, na poeira da estrada, a pastora Monica as conduziu em oração. Não foi longa. Mas foi sincera. Uma confissão. Uma rendição. Um começo.

Ela também orou pelo pai delas. Ela não prometeu um milagre. Mas pediu ao Deus que cura corações que tocasse o corpo dele também, se fosse essa a Sua vontade.

Após aquele momento de alívio, Jane e Chikoli continuaram em direção ao hospital. Mas algo havia mudado. Elas não mais arrastavam os pés. Caminhavam como filhas redimidas. Os fardos da vida não haviam desaparecido, mas algo dentro delas sabia que não carregavam mais esse peso sozinhas.

Porque, às vezes, o ministério mais profundo acontece à beira da estrada, não atrás de um púlpito.

“Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:30